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A era dos “Apertamentos” com até 14m²

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Um lançamento imobiliário previsto para ainda este ano em São Paulo, marcará o auge de uma era – a era dos “apertamentos”. O prédio, que será erguido no bairro do Bom Retiro, na região central de São Paulo, terá imóveis de 14 metros quadrados. Ou seja, mais ou menos quatro passos de largura por três de comprimento: quase o tamanho de uma vaga de garagem.

A nova realidade é espremer nestes 14 metros uma cozinha, um banheiro, uma cama de casal, uma mesa, algumas cadeiras. Ah, e o morador, claro, já que o apartamento será feito para que alguém viva nele. Naturalmente, o preço do imóvel será proporcional ao seu tamanho. Cada um vai custar 89 000 reais. “Acho que é possível fazer imóveis ainda menores”, afirma Corretora Paulista, incorporadora que erguerá o prédio. Possível até deve ser mas há mesmo quem queira morar num apartamento tão minúsculo?

Assim como tantos outros, o mercado imobiliário se movimenta em grandes ondas. Ninguém se preocupava em ter churrasqueira na varanda até outro dia mas hoje a moda é essa, e de repente esse se tornou um item de primeira necessidade na chamada “vida moderna”. Foi assim com os prédios “neoclássicos”, depois com os condomínios-clube e por aí vai. Há coisa de três anos, começou a onda dos “apertamentos”.

Em 2014, a moda pegou de vez, foram 10.000 lançamentos. O objetivo é atingir uma grande demanda de solteiros e recém-casados por imóveis práticos, mais baratos e em prédios repletos de serviços.

O problema é que esse é exatamente o tipo de comprador que tem mais facilidade para devolver o imóvel caso o mercado tenha virado para baixo. Assim, as construtoras acabam com um estoque grande de apartamentos prontos e têm de fazer o possível para desová-los.

A Setin, que se especializou nesse nicho, fez a campanha mais agressiva da cidade: dispôs-se a pagar, por até dois anos, IPTU, condomínio, um “aluguel” mensal equivalente a 0,5% do valor do imóvel e, em alguns casos, parte da decoração. A promoção terminou no início de outubro e a empresa diz ter vendido 80% do estoque.Os sinais de um excesso de oferta são claros. Apesar da disparada nos lançamentos, o valor de venda de apartamentos de um dormitório em São Paulo caiu de 305 milhões de ­reais, em agosto do ano passado, para 139 milhões, em agosto deste ano. É a maior queda entre as categorias de imóvel pesquisadas pelo Secovi, associação dos empresários do setor imobiliário. Lá, como cá, o apartamento do tamanho de uma vaga de garagem veio para ficar.

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