Biossegurança é tendência pós-Covid-19 e possui até certificação
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A pandemia do novo coronavírus fez com que a forma com que os condomínios lidem com as medidas de higienização de seus ambientes e com o treinamento de funcionários mudasse completamente. Portanto, nesse novo universo em que vivemos, numa luta constante contra vírus e bactérias cada vez mais resistentes e que colocam em risco a saúde de todos, um tema que deve ser obrigação para todos os síndicos é a biossegurança.
Ainda pouco comentada, biossegurança é um conjunto de normas criadas para estabelecer a segurança das pessoas e dos animais e a preservação do meio ambiente. Por meio de um conjunto de estudos e procedimentos que têm como objetivo evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de agentes físicos e biológicos à biodiversidade, normas e procedimentos específicos são adotados para diminuir, ou anular, as chances de se contrair alguma doença, protegendo a saúde de todos. E isso vai muito além de simplesmente lavar as mãos.
Sérgio J. Bento, supervisor técnico em higienização hospitalar, capacitador e treinador do segmento no Grupo Tel Aviv, afirma que, depois da Covid-19, os condomínios devem estar atentos ao tema, bem como a população em geral. “O conceito de biossegurança se tornou necessário para todos com a chegada da Covid-19. E vale destacar que a queda da proliferação do vírus se deve também à execução das normas de biossegurança em todos os ambientes, com o forte apoio da vacinação em massa”, explica.
A síndica Clarisse Motta, administradora do Condomínio do Edifício Barbacena, na zona sul carioca, revela que, por conta da pandemia, a limpeza do condomínio, que conta com dois blocos, 48 apartamentos em cada um e cerca de 300 moradores, se tornou essencial. “Tivemos que lidar com isso nos últimos dois anos, quando adotamos o hábito de usar álcool 70%, em forma líquida ou em gel, e hipoclorito de sódio, nossa conhecida água sanitária. Também priorizamos ações como a limpeza das caixas-d’água e de esgoto. Já o chão, as paredes e os vidros tiveram que ser limpos cinco vezes por dia, pelo menos. Tivemos que higienizar as áreas comuns muito mais vezes do que antes da pandemia”, explica ela, que diz ter intensificado, ainda, a limpeza de elevadores e maçanetas.
Além dessas medidas, a síndica ressalta que também houve um trabalho para promover maior conscientização de todos os moradores, principalmente no que diz respeito à lavagem de embalagens de delivery, que teriam que ser limpas antes de serem descartadas nas lixeiras. “Todo o material reciclado tem que estar devidamente limpo. Foi um trabalho complicado, porque aumentou muito o consumo de entrega de comida, por exemplo, e tivemos que ensinar todos a importância de lavar os recipientes. Mas acredito que a pandemia veio para mostrar que devemos levar esses cuidados para o dia a dia daqui em diante, pois a higiene de todos é fundamental para evitar a proliferação de vírus e bactérias que existem e, claro, os que ainda podem surgir”, relembra ela, que também aposta no treinamento periódico de sua equipe de limpeza, “com muito critério e cuidado”.
Portanto, muitas ainda são as dúvidas de como, efetivamente, os síndicos devem usar a biossegurança a favor do condomínio. Por isso, Sérgio J. Bento, do Grupo Tel Aviv, indica que os administradores de condomínios busquem o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB). “Ele consiste em um credenciamento que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBIO) concede às instituições para desenvolver projetos e atividades com organismos geneticamente modificados e seus derivados. Embora esse tipo de certificação ainda não seja exigido na área condominial, ele se faz necessário com o surgimento da Covid-19”, orienta.
Sérgio J. Bento afirma que os profissionais do Grupo Tel Aviv são treinados para executar os serviços de limpeza de acordo com as exigências da CTNBIO, visando sempre à segurança dos condôminos. O especialista diz ainda que são muitas as vantagens ao se adquirir a certificação. Mas, sem dúvida, a principal é tornar o ambiente seguro para todos os moradores e visitantes dos condomínios: “O certificado tem como intuito manter as normas de segurança ambientais, bem como proporcionar o controle da proliferação de vírus do mesmo grau do Sars-CoV-2 e demais assemelhados”, informa.
Para adquirir a certificação, alguns passos devem ser seguidos. Segundo o especialista do Grupo Tel Aviv, são eles: “Entrar em contato com o CTNBIO e solicitar a certificação, depois do cumprimento das exigências do órgão. A limpeza e a desinfecção são executadas de acordo com as normas da NR32 e os treinamentos são continuados em conformidade com essa mesma norma, com o uso de equipamentos de uso individual e equipamentos de uso coletivo”, observa.
O momento, portanto, é propício para que os síndicos se voltem para saber como aplicar a biossegurança nos condomínios que administram e como podem ajudar a mantê-los bem longe de vírus e bactérias. “Sem dúvida, estamos falando agora de um tema que se tornou prioridade, pois existe maior preocupação dos condomínios com a Covid-19 e a proliferação do próprio vírus entre condôminos e colaboradores”, opina Sérgio J. Bento.
De olho nas tendências, a síndica Clarisse Motta comprova que existe maior disponibilidade em relação ao assunto e diz que vai procurar saber mais sobre o processo de certificação em biossegurança. “Acho muito importante obter essa capacitação, pois a equipe de limpeza, mesmo estando sempre em treinamento, pode aprender cada vez mais”, finaliza.
Serviço
Grupo Tel Aviv
(21) 3199-0300/97279-4395 (WhatsApp)
telaviv.com.br
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