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Bombas: o que todo síndico precisa saber para não ficar na mão

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Saiba quais são os principais problemas enfrentados pelo equipamento e como sua manutenção periódica pode evitar prejuízos

Um dos principais problemas enfrentados pelos condomínios é, sem dúvida, em relação às bombas. E, normalmente, quando a bomba de água precisa passar por um reparo de emergência, o síndico deve estar preparado para colocar a mão no caixa do condomínio: afinal, tudo relacionado com o equipamento não pode ser considerado barato. Ainda mais quando é algo que acontece de urgência.

Logo, para evitar surpresas nada agradáveis, é preciso estar atento a algumas ações realizadas, principalmente em relação ao manuseio de qualquer bomba. Segundo Leopoldino Zimmermann, sócio da Orteb, empresa fundada em 1949 que possui uma equipe preparada, produtos de qualidade e trabalha com os mais importantes fabricantes de bombas, motores, banheiras e acessórios para piscinas, muitos condomínios fazem manobras erradas, o que acaba acarretando prejuízo, logicamente. “A minha sugestão é fazer uma instalação hidráulica e elétrica independente, para que não haja interferência do ser humano. Gosto de dizer que todas as bombas são boas, mas quando bem instaladas”, afirma.

Para Allyne Duque, diretora da Nova Saturno, empresa fundada em 1973 que realiza manutenção predial, oferece assistência técnica e conservação de bombas hidráulicas, são vários os problemas encontrados pelos condomínios em relação às bombas. “Os mais comuns são as bombas de abastecimento dos moradores, por causa do rigoroso trabalho diário redobrado em épocas quentes. As eletrobombas de drenagem também tendem a dar defeitos, principalmente nos meses em que a chuva vem com mais força. E, geralmente, temos o desgaste natural das peças que compõem o sistema de abastecimento do condomínio, podendo ocorrer até mesmo falta de água se não for solucionado a tempo, como válvulas, automáticos de níveis, chaves eletromagnéticas e a própria eletrobomba. Portanto, o melhor modo de evitar esses imprevistos é o condomínio ter um acompanhamento mensal de uma empresa especializada, a fim de prevenir essas situações”, explica.

O síndico Sirley Nilton Barboza de Oliveira, do Condomínio do Edifício Lago Azul, na zona sul carioca, sabe muito bem disso. Ele, que está à frente do prédio com 50 unidades, enfrentou muitos problemas relacionados com o estado das bombas. “Finalmente não temos mais problemas. Depois que a empresa responsável pela manutenção modernizou as manobras utilizadas e o quadro de energia dos equipamentos, temos um suporte mensal que nos atende muito bem”, observa.

Leopoldo Zimmermann, da Orteb, concorda: “Todas as bombas se deterioram. Isso pode levar cinco ou dez anos, dependendo da quantidade de cloro que a bomba recebe, sem contar que algumas ficam entupidas, sendo necessário desmontar e limpar para verificar sua real situação. Por isso, indico a imediata modernização: com motores de alta eficiência energética, muitas vezes, conseguimos aproveitar o bombeador, mudando somente o motor. E isso, com certeza, influencia sua durabilidade”, ensina.

E como perceber que a bomba está enfrentando problemas? Essa é, sem dúvida, uma pergunta que faz parte do dia a dia do síndico. Allyne Duque, da Nova Saturno, diz que prestar atenção ao tempo de funcionamento dos equipamentos faz toda diferença. “Caso a bomba trabalhe muito tempo para encher os reservatórios superiores ou drenar uma garagem em caso de chuva, por exemplo, é provável que o equipamento não esteja funcionando de acordo com a sua capacidade máxima. E isso gera um consumo desnecessário de energia, que pode até resultar na queima de motor”, explica ela, que também indica a remoção e abertura do conjunto para avaliação das peças que devem ser trocadas. “Tudo isso deve ser feito por uma empresa especializada. E dependendo do custo das peças que precisam ser substituídas, um equipamento novo sairá mais em conta”, completa.

Leopoldino Zimmermann, da Orteb, diz que a perda de produção da bomba também pode estar relacionada com o estado do motor, que pode estar corroído ou até mesmo com incrustações que se instalam no equipamento ao longo do tempo. “Tudo isso faz com que a bomba trabalhe mais horas do que o necessário, sendo ideal que ela ligue, encha a caixa e desligue no automático. Por isso, cabe ao porteiro ficar atento, para que perceba se a bomba está trabalhando mais tempo e produzindo menos. Ele também deve observar se a tubulação está entupida”, ensina. 

 

De olho na manutenção da bomba: por que ela pode reduzir custos e se tornar uma aliada do seu fluxo de caixa?

Um dos principais segredos de manter o seu fluxo de caixa saudável é investir na manutenção. O caso do síndico Sirley Nilton Barboza de Oliveira pode ser usado como exemplo. Depois que ele modernizou as duas bombas do seu condomínio e apostou na manutenção, nem pensa em trocar de bomba. “Apesar de não saber o tempo de vida dessas bombas, posso afirmar que só pensamos em fazer a troca se, por acaso, uma das duas der pane mesmo. Mas, como disse, isso é algo muito difícil de acontecer depois que fizemos a modernização delas; ademais, temos um acompanhamento especializado”, diz ele, que é atendido pela empresa Nova Saturno.

Allyne Duque, da Nova Saturno, acrescenta que a manutenção da limpeza do poço deve ser feita a cada seis meses. “Isso depende do local, pois a faxina do local evita possíveis entupimentos, queima do motor e permite que o conjunto trabalhe de forma correta, evitando excesso de reparos”, explica.

Leopoldino Zimmermann, da Orteb, defende ainda que a manutenção previne grande parte dos problemas enfrentados pelas bombas. “Toda bomba precisa, principalmente, de manutenção mensal do quadro elétrico. Por isso, as bombas modernas oferecem uma ótima relação custo-benefício. Hoje possuímos muitas inovações, como os motores novos disponíveis no mercado, que apresentam grande eficiência energética. O investimento pode ser considerado alto inicialmente, mas, ao manusear a bomba de modo correto, trocando o motor, em dois a quatro anos o equipamento estará pago, gerando imensa economia de energia. Sem contar que é uma bomba que não precisa de especialista, ela funciona de maneira totalmente automática”, finaliza. 

 

BOX Conheça as principais bombas encontradas em condomínios

Bomba de recalque. É a bomba que transporta a água do reservatório inferior para o superior, levando água limpa aos moradores. Por serem as que mais trabalham num condomínio, duas bombas devem ficar ligadas em paralelo, funcionando de modo alternado. 

Bomba de pressurização. Tipo de bomba que fica localizada perto dos reservatórios de água, seja no subsolo, seja na cobertura. Ela proporciona uma pressão adequada nos pontos de consumo das unidades, como duchas e torneiras. Normalmente é encontrada em condomínios mais antigos que não têm reservatório superior.

Bomba de drenagem – água pluvial, cisterna e reúso. É um tipo de bomba que fica localizada no térreo ou no subsolo, para drenar a água limpa e remover o líquido que foi acumulado inadequadamente em algum lugar do prédio. É essencial para condomínios que enfrentam problemas com inundações no subsolo. Também devem ser instaladas duas bombas de drenagem: a principal e a reserva. Água servida: permite a drenagem de águas sujas acompanhadas de resíduos sólidos. Sem condições de ser reutilizada, a água servida gerada pelo condomínio é transferida para a rede da concessionária da cidade.

Bomba de piscina. A principal função desse tipo de bomba é ajudar no tratamento da água da piscina, visto que faz a água circular, reduzindo o acúmulo de bactérias e outras impurezas no fundo da piscina. A bomba de piscina trabalha em conjunto com os filtros, barrando a entrada de folhas e outras sujeiras, preservando, assim, o funcionamento da bomba.

Bomba de incêndio. Geralmente instaladas no topo do condomínio, essas bombas cuidam da pressurização da tubulação dos hidrantes. Por isso, o síndico deve estar atento se a instalação do equipamento está de acordo com a Instrução Técnica 22/2018 do Corpo de Bombeiros. Um dos pontos mais importantes da norma é que a bomba de incêndio deve funcionar de maneira independente em relação à rede elétrica geral do prédio. Isso garante que, em caso de incêndio, a bomba continue energizada mesmo com o desligamento da energia geral do condomínio. 

 

 

Serviço

Orteb
(21) 2543-9000/2542-1313/2493-7433/2493-9703
orteb.com.br

 

Nova Saturno
(21) 2245-4208/99988-1443 (WhatsApp, plantão 24 horas)
97342-7185 (WhatsApp, plantão 24 h horas)
novasaturno.com.br

 

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