
Fazer uma boa gestão de resíduos é pauta frequente de um condomínio, com destaque para a coleta seletiva.
A tarefa deve ser encarada como filosofia daquela comunidade condominial e todos os moradores e funcionários devem ser engajados.
O pontapé inicial pode ser dado instituindo em assembleia uma comissão para tratar o assunto.
Tornar a coleta seletiva uma realidade exige alguns acordos sobre as regras e rotinas na separação e manuseio do lixo. O nível de sofisticação no processo deve ser pensado para não criar complicadores que desestimulem a participação ou que gerem muitos custos extras ao condomínio.
Separação
Uma das primeiras definições é sobre a mecânica de separação do lixo reciclável. O condomínio deve avaliar a funcionalidade de fazer internamente a separação de acordo com o tipo material, como papel, plástico, vidro, metal, ou apenas separar o lixo reciclável do que será descartado como lixo comum. Além disso, é necessário prever se haverá lixeiras específicas nos andares ou se a separação será feita posteriormente pelo pessoal da limpeza.
De qualquer forma, é recomendado o uso de coletores apropriados, com uso de cores distintas, para facilitar a diferenciação do lixo que será reciclado do que terá descarte direto.
Retirada e destino
Um dos pontos de atenção é estabelecer como e onde será acondicionado o lixo reciclável até a data marcada para retirada. É importante que o local tenha um acesso fácil tanto para os funcionários do condomínio, como aos externos envolvidos na coleta. Em geral, a periodicidade de recolhimento de lixo reciclável costuma ser de apenas 1 a 2 vezes por semana. Nesse meio tempo, o condomínio deverá dispor de um local de armazenamento adequado ao volume previsto de lixo, com ventilação e condições mínimas de higiene.
Outra decisão no processo de implementação de coleta seletiva é sobre o destino do lixo. O condomínio deverá avaliar se o mais adequado é ter parceria com alguma ONG, cooperativa ou buscar uma empresa especializada. Checar como fazem os condomínios vizinhos pode ser uma boa ideia. O importante é ter acordos claros de como será o processo e pensar em alternativas se o plano inicial falhar.
Mobilização
É preciso estabelecer os canais para comunicar aos moradores sobre o início da nova rotina e, principalmente, os procedimentos para a coleta. Devem ser previstas ações periódicas de divulgação para lembrar da campanha de coleta, buscando também mostrar os resultados obtidos no engajamento dos moradores, como o volume de lixo recolhido e os benefícios gerados, seja para o condomínio ou para entidades filantrópicas.
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