Mesmo sob críticas à falta de cuidados urbanos e de dinheiro para a saúde, a prefeitura anunciou a pretensão de fazer no Rio um High Line como o de Nova York. Ontem, o prefeito Marcelo Crivella assinou um acordo com a empresa russa Olympic City Group que se dispôs a desenvolver, sem custos para o município, uma pré-proposta de projeto de Parceria Público-Privada para construir uma “cidade suspensa” sobre a linha férrea entre a Central do Brasil e a estação da Leopoldina. A obra está estimada em R$ 8 bilhões, que deverão ser captados junto à iniciativa privada.
Em Nova York, o High Line foi construído a nove metros de altura, mas sobre uma linha férrea desativada. Começou como uma iniciativa de moradores para revitalizar o espaço e acabou como uma grande sucesso entre moradores e turistas do mundo inteiro. Na reforma, foram gastos cerca de R$ 800 milhões, dez vezes menos do que prevê o projeto carioca.
Mas o High Line carioca tem ambições maiores e, além de jardins, planeja incluir lojas e prédios comerciais que ocupariam uma área de cerca de 1 milhão de metros quadrados. Seria erguido a 15 metros de altura sobre as estações da SuperVia. O empreendimento grandioso passaria perto de comunidades, como o Morro da Providência, mas a prefeitura não abordou questões relativas à segurança.
O Olympic City Group afirma que vai estudar um plano para ocupação da área e analisar, por exemplo, que mudanças seriam necessárias na legislação urbanística. Os investimentos seriam viabilizados por uma PPP semelhante à do projeto do Porto Maravilha, com a emissão de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs). A previsão é que a análise esteja pronta em seis meses.
A fórmula das Cepacs enfrenta problemas no Porto, devido à crise financeira, e os certificados encalharam. Por seis messes, a prefeitura assumiu quase todos os serviços de manutenção da infraestrutura que estavam a cargo da concessionária Porto Novo. E, depois, em nova operação, passou a injetar mais verba pública no projeto, que voltou aos cuidados da concessionária.
O High Line deve sair do papel a partir de 2019. A prefeitura ainda terá que fechar acordos com a União e o estado, proprietários de parte das áreas onde ficariam os jardins suspensos.
Fonte: O Globo
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