Olhos atentos podem evitar grandes estragos
Cupim talvez seja a praga mais detestada por todos. Isso porque suas consequências causam enormes prejuízos. Por isso, os olhos atentos de moradores, síndicos e funcionários de condomínios são importantes para sinalizar qualquer início de infestação coletiva.
As revoadas típicas da primavera são normalmente o início de focos de cupins. Eles vêm em grandes nuvens, geralmente ao entardecer dos dias quentes. Aparentemente inofensivos, perdem as asas, caem no solo, juntam-se em pares e iniciam a busca por um local do ambiente humano para a construção de um novo ninho. Já estabelecidos, copulam e a fêmea realiza a primeira postura. A partir daí todo mundo já sabe o que acontece.
Existem muitas receitas caseiras e aparentemente miraculosas para acabar com as cupins, basta dar um “google” que mil e uma receitas vão aparecer. Mas nada como a eficácia de uma empresa especializada para resolver esse tipo de problema.
Marcos Moraes, diretor comercial da Unitec, empresa atuante no ramo de controle de pragas desde 1993, afirma que “o importante é fazer o serviço com uma empresa credenciada, que conte com um biólogo que vai avaliar a necessidade de cada condomínio, fazendo o melhor serviço no combate e no controle de vetores e pragas, com um atendimento personalizado, de acordo com a necessidade de cada cliente. Além disso, é fundamental que a empresa seja certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tenha licença do Instituto Estadual do Ambiente (Inea)”.
No Estado do Rio de Janeiro, a prestação de serviços de controle de vetores e pragas urbanas é uma atividade regulada pelo Inea, em cumprimento às determinações legais de âmbito federal e estadual.
Na legislação federal, essa atividade está contemplada nos artigos 5º e 9º da Instrução Normativa Ibama nº 141, de 19 de dezembro de 2006, e na RDC Anvisa nº 52, de 22 de outubro de 2009.
No âmbito estadual, o art. 7º do Decreto RJ nº 480, de 25 de novembro de 1975, o art. 10º do Decreto-lei RJ n° 230, de 18 de julho de 1975, e o art. 8º da Lei RJ nº 3972, de 24 de setembro de 2002, disciplinam o setor.
Com base nessa legislação, o Inea, por meio de Normas Operacionais (NOPs), organiza a operacionalidade das empresas prestadoras desses serviços em todo o território do Estado do Rio de Janeiro, concedendo-lhes a Licença Ambiental Simplificada (LAS), documento único que habilita esses empreendimentos à prestação desses serviços.
Combatendo o mal pela raiz
Não basta um olhar atento. É necessário ser rápido no combate aos cupins. Uma vez identificado um foco, o ideal é chamar uma empresa especializada e reconhecida por sua eficácia para eliminá-lo, fazer uma busca por outros possíveis focos e criar barreiras químicas.
Marcia Montalvão, síndica profissional desde 1999, sócia da Sindmar Gestão Condominial, administra 22 condomínios e, recentemente, atuou numa situação relacionada com cupins. “Em um dos condomínios que assumi recentemente como síndica, tivemos que agir de forma rápida e eficaz. No prédio, em que as varandas contornam os apartamentos nas quatro faces, foi identificado um foco no teto rebaixado de madeira, e que já começava a atingir o interior de uma das unidades”, explica ela.
Segundo a síndica, que tem experiência de sobra, não bastava que o morador atingido tratasse pontualmente o problema, até porque, como todos sabem, os cupins se alastram de forma silenciosa e rápida. “O condomínio entrou em consenso e todos os tetos das varandas foram tratados. Além disso, os moradores que quiseram obtiveram preço diferenciado para tratar suas unidades.” Esse escopo mais abrangente e preventivo garantiu uma negociação com excelentes condições para os moradores e para o condomínio também. Importante frisar que o tratamento das varandas foi custeado pelo condomínio.
“Em outro condomínio onde foram identificados focos no play, decidimos fazer a descupinização além da área comum, nos portais dos apartamentos, como barreira para evitar uma propagação silenciosa.”
Marcia é enfática: “Cupim só se resolve dessa maneira. Não acho que tratar um local pontualmente seja viável”, finaliza ela, lembrando que a ação aconteceu em novembro de 2020. “Nenhuma atividade ligada à manutenção preventiva pode deixar de ser feita. Mesmo durante a pandemia, todos os condomínios em que atuo receberam todos os cuidados necessários habituais.”
Como evitar
Para áreas onde há ameaça de infestação muito grande e recorrente, as barreiras químicas são uma boa opção, uma vez que a aplicação do produto cupinicida ocorre anteriormente à detecção dos cupins dentro do local.
Como combater
As iscas cupinicidas se caracterizam por combater os cupins já existentes no local. E as mais indicadas são as que possuem como ingrediente ativo um inibidor de crescimento, porque o cupim que consumir a isca não morrerá, mas levará o alimento com o ingrediente ativo à rainha.
Curiosidades
Há mais de 3 mil espécies conhecidas. São pequenos, medem entre 0,2 cm até 2,5 cm, porém a rainha chega a 6 cm. Normalmente apresentam cor avermelhada, dispõem de um par de antenas e um par de asas (somente a rainha e o rei).
Habitat/Comportamento
Constroem seu ninho no interior de madeiras secas, pois possuem vários túneis internos, que podem chegar a 5 metros. Como as formigas e as abelhas, os cupins também são organizados por castas e apresentam polimorfismo, ou seja, cada casta tem uma forma distinta. As castas são divididas em rei e rainha (para a produção de ovos), soldados (que protegem o ninho, pois possuem mandíbulas para esmagar e cortar adversários) e operárias (para construção e alimento), que são cegas e estéreis. As operárias e os soldados vivem de um a dois anos e a rainha e o rei vivem entre 15 e 20 anos. Em uma colônia, existem ainda os alados, que são reprodutores adultos que, na época da revoada, abandonam os ninhos para se reproduzirem e formar novas colônias.
Alimentação
Alimentam-se, principalmente, de madeira, porém também podem comer material formado por celulose, como papel, tecidos etc.
Reprodução
Na época da reprodução, os machos e as fêmeas enxameiam ou revoam. Depois perdem as asas, caem no solo e formam casais reais. A rainha produz diariamente até 7mil ovos. Ao contrário das formigas e das abelhas, que se reproduzem só uma vez, a fêmea precisa ser fecundada periodicamente e, por isso, o macho permanece junto da rainha.
Características
O cupim subterrâneo, por exemplo, tem hábitos extremamente agressivos: ataca madeiras estruturais e peças de madeira que estão em contato direto com a alvenaria. Geralmente produz ninhos em locais inacessíveis e/ou imperceptíveis a humanos.
Já os cupins de madeira possuem um potencial de destruição enorme, geralmente constroem o ninho na própria madeira que infestam e pode haver mais de um ninho na mesma peça de madeira, o que costuma resultar na destruição total da estrutura. Gostam de móveis antigos, livros, tecidos, quadros e qualquer estrutura com celulose.
Fonte: Unitec.
Medidas preventivas básicas
Cupins e brocas de madeira
- Preferir a utilização de madeiras naturalmente inatacáveis por cupins, como: peroba-dos-campos, peroba-rosa, jacarandá, pau-ferro, braúna, gonçalo-alves, sucupira, copaíba, orelha-de-moça, roxinho e maçaranduba.
- Colocar telas com malha de 1,6 mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins durante as revoadas nupciais típicas da primavera.
- Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados em locais úmidos.
- Vistoriar periodicamente rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer início de infestação, para facilitar o controle.
- Retirar o madeiramento de obras imediatamente após seu término, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel.
- Retirar e destruir madeiras infestadas, preferencialmente, queimando-as em lugares adequados.
- Usar, sempre que possível, estantes metálicas em bibliotecas e arquivos.
- Consertar vazamentos da rede hidráulica, para evitar que o local fique vulnerável à ação dos cupins.
Serviço
Unitec Controle de Pragas
(21) 2452-1773/3437-1367
unitec.emp.br
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