Com o avanço frenético da tecnologia, a quantidade de aparelhos eletrônicos que consumimos para os mais diversos fins se multiplica, acompanhado do aumento de descarte de pilhas e baterias.

Repletas de metais como mercúrio, cádmio, chumbo e níquel, as pilhas e baterias vêm se tornando um risco para o meio ambiente e a saúde pública, quando são descartadas junto com o lixo do dia a dia.

Esse tipo de material gera contaminação de solos e lençóis freáticos e, ao se acumularem no organismo das pessoas, podem levar a sérios problemas de rins, fígado e pulmão.

Implementar um sistema de coleta de pilhas e baterias usadas no condomínio não é complexo e traz um grande ajuda para minimizar os problemas de um descarte inadequado.

A proposta é mobilizar moradores e funcionários a criar o hábito de descartar esses materiais em um local específico e, periodicamente, encaminhar a instituições de tratamento e reciclagem desse tipo de lixo.

Um ideia simples é colocar um pequeno coletor na portaria, área de serviço ou garagem, para que os moradores coloquem ali suas pilhas e baterias usadas.  O coletor deve estar claramente identificado e ser posicionado fora do alcance de crianças e animais.

Para que a ação se torne um hábito, é importante  realizar algumas campanhas de comunicação, com cartazes e avisos nas áreas comuns.  Porteiros e zeladores também devem ser orientados a reforçar a mensagem para os condôminos.

A coleta de pilhas e baterias tem sido vista como uma ótima ação social, levando várias empresas e estabelecimentos comerciais a se tornarem referências como postos de descarte, tais como bancos, supermercados e drogarias.O síndico deve escolher o local mais próximo que ofereça essa facilidade e combinar com os funcionários o procedimento para levar o material.

No início da implementação do descarte de pilhas e baterias, o condomínio deve medir o volume de material que acumula para definir a periodicidade adequada para a retirada.

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