
Implementar a coleta seletiva em condomínios é gerar uma mudança de hábitos e a quebra de paradigmas. De forma geral, lixo é um assunto corriqueiro na rotina dos lares. Além disso, a falta de conhecimento sobre como efetivamente contribuir com a coleta seletiva leva ao abandono de muitas iniciativas cheias de boas intenções.
Comunicação
Cartazes e avisos nas áreas comuns, informando e motivando sobre a participação na coleta, são essenciais para o início e também para a manutenção do programa. Periodicamente as mensagens devem ser renovadas para captar a atenção dos moradores. Para aumentar o interesse, ajuda também usar uma comunicação visualmente atraente nos comunicados, que reforce a importância e benefícios das ação.
Treinamento
É imprescindível prever diferentes ações de treinamento e orientação para os moradores, considerando a diferença de disponibilidade das pessoas. Mostrar o local exato onde o morador fará o descarte ajuda bastante a minimizar dúvidas sobre o processo.
Engajar os diferentes públicos
Um grupo importante a ser mobilizado são as empregadas domésticas e faxineiras, que costumam estar à frente do descarte do maior volume de lixo das residências. Elas devem aprender como preparar o material para o descarte, evitando misturar o que pode ser reciclado com o lixo orgânico.
Outro elo fundamental são os funcionários da limpeza do condomínio. Uma reação comum é que esse grupo perceba inicialmente a iniciativa como um trabalho a mais, e até como um gerador de perda de renda, pois é bastante comum a coleta informal de material reciclável com a ajuda de sucateiros.
Envolver grupos específicos como crianças e idosos também cria um apelo interessante. A maioria das crianças conta com alguma instrução ambiental na escola e poderá ficar estimulada a compartilhar seus conhecimentos. O mesmo acontece com idosos que costumam ter mais disponibilidade e tempo livre para orientar e colaborar na “fiscalização”, sentindo-se feliz por desempenhar um papel importante naquela comunidade.
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