Tudo o que você precisa saber para manter a segurança dos elevadores do condomínio.
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Você sabia que o elevador, assim como carro, trem e avião, é considerado um meio de transporte? Em razão da sua capacidade de levar pessoas e objetos, ele está incluído nessa categoria e é avaliado como um dos mais seguros do mundo. No entanto, para garantir essa segurança, os síndicos precisam estar atentos aos cuidados preventivos necessários.
O elevador está presente no dia a dia das pessoas e traz conforto e praticidade para a rotina acelerada do cidadão moderno. A invenção do elevador possibilitou a construção de prédios cada vez mais altos, mas, com o uso, os mecanismos de segurança dos elevadores necessitam de manutenção periódica. “Em menos de um mês seria impossível para a mão de obra humana verificar todos os componentes do elevador. Diante disso, os órgãos competentes de fiscalização elaboraram normas e regras para a conservação e manutenção desses equipamentos, visando manter e garantir o bom funcionamento de todos os itens que compõem esse mecanismo”, explica Ilidio Lopes, sócio-gerente da Elevadores Salta, empresa especializada em manutenção, conservação e modernização de elevadores, que atende toda a cidade do Rio de Janeiro.
A Lei 2.743, de 7 de janeiro de 1999, que dispõe sobre a instalação e conservação de elevadores no município do Rio de Janeiro, prevê que a periodicidade da conservação deve ser feita, obrigatoriamente, em intervalos que não podem ultrapassar 30 dias e deve ser executada de acordo com um planejamento predeterminado, de caráter espontâneo, e não em decorrência do não funcionamento do equipamento.
Lopes explica que ainda existe a recomendação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “A Norma ABNT 16.083 determina que a manutenção completa seja feita anualmente e cada empresa organiza o serviço em um planejamento mensal. Porém, mensalmente, a cada viagem de elevador ou em visita à casa de máquinas, devem ser observados todos os itens. A Salta é especialista em manter e modernizar elevadores desde 1980, assim, a empresa vem seguindo rigorosas normas de segurança e treinando constantemente seus técnicos. Dessa forma, a equipe está sempre atualizada em relação à nova tecnologia do setor, o que resulta em um índice muito baixo de chamados para correção de defeitos dos elevadores da nossa carteira de clientes”, explica Lopes.
Por dentro da máquina
O síndico é o responsável legal por tudo que acontece no condomínio, por isso, como os elevadores envolvem risco de morte, embora baixo, é importante que ele escolha uma empresa especializada para fazer a manutenção dos seus elevadores e, em caso de acidente, a responsabilidade não caia sobre os seus ombros.
De acordo com Lopes, um defeito preocupante no elevador é quando o passageiro abre a porta do pavimento e a cabina não está no andar. “A principal causa responsável por esse problema é a falha do freio da máquina. Para o elevador iniciar o movimento, o freio tem de se abrir e, quando o elevador chega ao destino, o freio tem de atracar (fechar novamente). Se o freio não abrir, o elevador não vai conseguir se movimentar e o máximo que pode acontecer é a queima do motor. Porém, é muito perigoso se o freio abriu, a cabina se movimentou e o elevador foi para o destino e depois o freio não atracou. Se a cabina estiver vazia, o elevador sobe com a porta da cabina aberta, deixando aquela porta de pavimento também aberta e abrindo todas as portas dali em diante. Se a cabina estiver com sua carga plena, pela gravidade, o elevador vai descer com a porta da cabina aberta, deixando também a porta de pavimento aberta e, à medida que desce, as demais portas de pavimento daquele andar para baixo ficarão abertas também. Pela minha experiência, esta é a causa dos acidentes fatais em elevadores”, diz.
Para José Renato Baptista, que é síndico do Condomínio Ethel, composto de um bloco com 54 unidades localizado na zona norte do Rio de Janeiro, a maior incidência de problemas é de elevador parado. Baptista, que é síndico profissional e ainda responde por mais 12 condomínios, conhece bem essa rotina com os elevadores. “Eles param por diversas causas uma vez que têm, em média, cinco sensores, dependendo do fabricante, que enviam a informação de que a cabina está pronta para sair da inércia. Quando ocorre travamento com pessoas presas, logo são tomadas medidas de segurança preventiva. O mais importante é orientar todos os colaboradores e moradores que é expressamente proibido o resgate por pessoas não habilitadas, sendo passível de responsabilidade criminal. Os colaboradores são treinados para atuar nas medidas de segurança iniciais e sabem que precisam, em primeiro lugar, desligar a energia e informar imediatamente à empresa responsável pela manutenção do equipamento. Quando o tempo de resposta ao chamado é, necessariamente, o menor possível, a empresa faz a diferença. Também é muito importante manter contato com as pessoas presas, transmitindo calma, até que chegue o técnico”, diz.
Para Baptista, uma gestão saudável passa por contratar empresas legalizadas. “Sugiro que os síndicos sempre procurem a RIOLUZ, no Departamento da Engenharia Mecânica, situada em Botafogo, para saber se a empresa é credenciada. Também indico que escolham parceiros idôneos para fazer a conservação dos elevadores dos seus condomínios e que apresentem preços competitivos; afinal, a relação custo-benefício é o norte da administração do síndico”, afirma.
Marcelo Lemos, diretor comercial da Sete Servic Elevadores, também fala sobre a necessidade de contar com uma empresa especializada para realizar a manutenção dos elevadores. “O síndico deve contratar uma empresa estruturada, que atenda a todas as normas técnicas para garantir a segurança dos usuários dos elevadores e a tranquilidade de tratar com um parceiro sólido, que respeite todas as obrigações legais vigentes. Também acho importante que o síndico consulte o tempo de vida da empresa e a sua estrutura para saber se ela conta com almoxarifado e oficina própria; saiba quantos funcionários e clientes ela tem; se possui atendimento 24 horas; se tem seguro contra acidentes, registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) e na Gerência de Engenharia Mecânica (GEM) e, se possível, que ele visite a sede da companhia”, indica.
Segundo Lemos, acidentes com elevadores são mais frequentes do que supomos. “Os mais comuns são ocasionados pelo uso da chave de abertura emergencial de portas por pessoas leigas e posterior não travamento da porta, além do uso inadequado do equipamento, brincadeiras dentro da cabina e resgate impróprio de passageiros. Alguns avisos para os usuários se fazem importantes, como ‘quando a porta do elevador abrir preste atenção’, ‘antes de entrar, verifique se a cabina do elevador está no andar’. Falhas mecânicas permitem, às vezes, que a porta abra sem a presença do elevador, o que já provocou muitos acidentes fatais”, conta.
Lemos ainda deixa dicas para que os síndicos orientem os usuários quanto à boa utilização dos elevadores. “Para garantir a segurança e o funcionamento adequado dos elevadores, não se deve puxar a porta do pavimento sem a presença da cabina no andar. Também não é indicado apressar o fechamento das portas ou apertar várias vezes o botão de chamada. Fumar dentro do elevador está fora de cogitação e também é muito importante não usar o elevador com o peso acima do permitido, pois o excesso de lotação e de carga é perigoso e acarreta desgaste prematuro dos equipamentos.” Os síndicos também devem estar atentos quanto ao uso dos elevadores por crianças. “O elevador não é lugar de brincadeiras, portanto, oriente as crianças a não acionarem os botões sem necessidade, não pular nem fazer movimentos bruscos dentro da cabina; nunca colocar as mãos na porta; não entrar primeiro no elevador logo que a porta se abrir e, principalmente, evitar que elas usem o elevador sozinhas. Crianças com menos de 10 anos são proibidas de andar desacompanhadas em elevadores, de acordo com a Lei nº 2.546, de 12 de maio de 1997”, finaliza.
Serviços:
Elevadores Salta
(21) 2263-1313/98560-8500
elevadoressalta.com.br
Sete Servic Elevadores
(21) 3390-8232/0800 037 7777/99001-5547
seteservic.com.br
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