O preço dos aluguéis está em queda na capital fluminense. Levantamento do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi Rio) mostra que, em um ano, o preço médio do metro quadrado caiu em 15 dos 17 bairros analisados pelo estudo.
O aumento da oferta de apartamentos-padrão na cidade desde 2015 gerou maior flexibilidade de negociação dos reajustes e, consequentemente, queda nos preços.
Jardim Botânico e Gávea, na zona sul, tiveram as maiores reduções para locação. Os valores caíram 7,68% (de R$ 48,93 para R$ 45,17) e 5,90% (de R$ 49,96 para R$ 47,01), respectivamente.
Em seguida aparece a Ilha do Governador, na zona norte, com -5,71% (de R$ 22,41 para R$ 21,13/m²). Tijuca (-1,42%), Vila Isabel (-1,25%) e Méier (-0,87%), também na zona norte, registraram queda nos preços. Este mês, têm preço médio/m² para locação de R$ 26,99; R$ 24,49 e R$ 19,26, sequencialmente.
Só tiveram alta de preços Ipanema, onde os valores cresceram 1,29% (de R$ 59,60 para R$ 60,37), e Flamengo, com aumento de 0,23% (de R$ 38,44 para R$ 38,53).
Aumento
Na comparação entre janeiro e fevereiro deste ano, o quadro se inverte. Houve queda de preços em apenas dois dos 17 bairros analisados.
No Méier, a redução foi de 0,87% (com preço médio do m² em R$ 19,43, coincidentemente, o mesmo valor de fevereiro de 2016). Na Ilha do Governador, a queda foi menos expressiva, de apenas 0,19%, e o metro quadrado chegou a R$ 21,17 em janeiro.
A maior alta registrada na cidade, no período, foi de 6,04%, no centro: R$ 31,48 para R$ 33,38. Em seguida, e bem abaixo, aparece Vila Isabel, com alta de 2,43% entre os dois primeiros meses do ano e m² por R$ 23,91, em janeiro.
Quando se avalia apenas os valores do levantamento, o Méier aparece com o menor preço absoluto (R$ 19,26, em fevereiro de 2017). Os valores mais altos foram registrados no Leblon (R$ 62,32, este mês; e R$ 63,02 no ano passado).
Para especialistas, 2017 será de recuperação dos preços em queda nos dois últimos anos.
“Ano passado foi difícil, com aumento da oferta e demanda reprimida. Este ano começa uma leve recuperação, com maior rotatividade, e recomposição dos preços. Acho que a liberação dos recursos do FGTS vai ajudar a girar a economia, porque ainda temos muitos imóveis em estoque”, avalia o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider.
Fonte – DCI Online
deixe seu comentário
posts relacionados
Conta de luz até 30% mais em conta nos condomínios
A conta de luz do seu condomínio está sempre alta? Pois uma das maneiras de reduzir custos e de investir em uma alternativa que una eficiência energética e preocupação... Saiba mais!
Taxa de Incêndio começa a chegar para contribuintes do Rio
Cobranças referentes à Taxa de Incêndio de 2020 começam a chegar às casas dos contribuintes do Estado do Rio. O vencimento, inicialmente previsto para abril, foi adiado em razão da pandemia do coronavírus. Os pagamentos,... Saiba mais!
Condomínios e síndicos mais seguros no Rio
A pandemia tem causado impactos emocionais e financeiros no país e no mundo. Com isso, os milhares de condomínios espalhados pelo Brasil também tiveram problemas de caixa. De acordo... Saiba mais!
Como organizar o seu home office
O que era para ser temporário, para muitos agora será permanente. O home office, que ganhou espaço na pandemia por causa do isolamento social, precisa ser bem planejado e... Saiba mais!