Os extintores de incêndio são de máxima importância para a segurança dos condomínios. Além de mandatório nas edificações, o extintor tem uma rotina de recarga anual obrigatória, sendo que o de CO2 necessita de revisão semestral. A cada cinco anos, deve-se incluir também a inspeção das mangueiras, com a realização de testes hidrostáticos.
Além das revisões periódicas feitas por empresas especializadas, recomenda-se que ao menos duas vezes por semana o zelador faça uma checagem dos extintores para verificar se eventualmente foram usados, houve descarga ou perda de pressão.
Contratação de empresa especializada
O síndico deve prever a rotina de inspeção dos extintores no orçamento anual do condomínio. Não pode esquecer de incluir também verba para a troca de peças, o que costuma impactar bastante o valor final do serviço de revisão.
Existem modalidades diferentes de contratação. O orçamento fechado, embora costume ser mais caro, contempla quase todas as etapas da revisão e minimiza os extras. De forma geral, a pintura raramente está incluída, sendo também de praxe ficar de fora a substituição de extintores.
Em alguns casos, a opção mais vantajosa pode ser pelo orçamento aberto, especialmente se os extintores estiverem em bom estado de conservação.
Na prática, não é fácil ter uma previsão certeira do custo dos serviços no momento da contratação, pois é necessário abrir o extintor para se ter uma visão exata das peças que precisam ser reparadas ou trocadas por desgaste. O ideal é buscar uma empresa que esteja de acordo em devolver os extintores sem a realização dos serviços, nos casos em que o orçamento final não for aprovado.
A escolha da empresa que fará a revisão deve ser bem criteriosa dado o nível de criticidade do equipamento. É imprescindível que a empresa seja certificada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e que tenha engenheiros para a responsabilidade técnica dos serviços.
Inspeção
Na revisão devem ser incluídas as recargas de água, pó químico e CO2, além da inspeção de peças como manômetro, ring, pera, tubo, sifão, válvula etc. Quando forem recarregados, os extintores devem receber o selo de conformidade do Inmetro.
Desde 2001, foi criado o selo do Inmetro para certificar a conformidade dos equipamentos e empresas especializadas. Sempre que o extintor passar por manutenção o selo deve ser atualizado com a data de vencimento da revisão.
Como o condomínio não pode nunca ficar sem extintores, preferencialmente a empresa contratada deve oferecer a facilidade de empréstimo de equipamentos, ou então deverá ser acordada a manutenção por lotes. Uma ideia é intercalar andares.
Um cuidado do condomínio é garantir que seus extintores não serão trocados por outros quando forem para a manutenção. Para tanto, recomenda-se anotar os números de identificação de cada equipamento, ou mesmo fazer alguma marcação que permita distingui-lo de outros.
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