
Problemas relacionados à rede elétrica atingem cerca de 60% dos condomínios residenciais, apontou recente pesquisa. A explicação, segundo os especialistas, é que a durabilidade das instalações de um empreendimento é de aproximadamente 30 anos. E como a demanda por energia elétrica cresceu demasiadamente nos últimos anos e, em especial, durante o verão, momento em que o uso de energia é sempre mais alto, é possível imaginar que muitos condomínios, principalmente os mais antigos, estejam defasados no que compete à rede elétrica. A melhor maneira de evitar problemas na próxima estação, portanto, é fazendo uma cuidadosa manutenção preventiva.
Os riscos causados pela falta de manutenção vão desde quedas de energia e incêndios a choques de alta voltagem, que podem, inclusive, causar a morte. E vale lembrar que o síndico é também responsável pela segurança dos moradores e deve ficar atento a essa questão.
A falta de cumprimento às normas técnicas das instalações e a falta de manutenção de equipamentos e sistemas são os problemas que ocorrem mais comumente. Entre as irregularidades mais frequentes, estão a presença de materiais, muitas vezes, inflamáveis, guardados nos centros de medição elétrica dos condomínios. O correto é manter esses locais livres.
Também é comum haver dispositivos com capacidade trocada nos quadros de energia dos apartamentos, o que pode sobrecarregar os cabos elétricos do condomínio. Além disso, nos quadros de energia dos prédios mais antigos, é comum haver chapas metálicas cobrindo a madeira, o que não é correto.
Fique atento aos sinais!
Se a instalação elétrica do condomínio é antiga ou não está capacitada para tanta demanda, pequenas falhas podem começar a acontecer, tais como: energia que vive caindo, luz piscando, tomadas que esquentam, pequenos choques, quedas dos disjuntores, cheiro de queimado ou de fumaça. Estes sinais mostram que a rede elétrica precisa de intervenção.
Inspeção e manutenção
A medida mais usada por condomínios que começam a perceber problemas elétricos é a troca do disjuntor. Mas além disso, o ideal, em casos em que há quedas frequentes do disjuntor, é que também seja feita a troca dos fios em questão, para que assim, o uso da energia elétrica aconteça de forma responsável.
O mais indicado é que os prédios façam uma inspeção completa da parte elétrica a cada cinco anos, com empresa especializada. Novas edificações podem esperar dez anos. Em edifícios com mais de 30 anos, talvez seja necessário rever toda a parte elétrica, saber se o condomínio conta com um aterramento adequado e se segue as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Além de adequar as instalações do condomínio, a manutenção preventiva também reduz ou elimina fuga, e consequentemente, desperdício de energia elétrica. Estudos apontam que uma estrutura adequada diminui, em média, 5% do valor da conta de energia. Outro item que merece atenção são os quadros de força. Nesses casos, a estrutura de madeira deve ser substituída por uma estrutura de metal, mais resistente e adequada para o uso.
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