Com a obtenção de lucro elevado em 2017 (R$ 12,5 bilhões), que possibilitou a regularização de suas contas, e considerando ainda a queda da taxa básica de juros para 6,5% ao ano e a disponibilidade de mais recursos com a redução dos depósitos compulsórios pelo Banco Central, a Caixa Econômica Federal, como já se previa, ajustou suas taxas de juros. Pode, assim, voltar a atuar com mais força na área de habitação, atendendo uma maior clientela e contribuindo para o aquecimento do mercado imobiliário e, por consequência, da construção civil.
A instituição informou que a taxa de juros no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) baixou de 10,5% para 9% ao ano para imóveis residenciais no valor de até R$ 800 mil em todo o País, exceto nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e no Distrito Federal, onde o montante sobe para R$ 950 mil.
Paralelamente, caiu de 11,25% para 10% ao ano a taxa para empréstimos enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), linha para grandes investidores institucionais, como fundos de pensão, fundos de renda fixa, seguradoras e bancos de investimento.
Para estimular ainda mais o mercado, que não tem reagido no mesmo ritmo que a atividade econômica em geral, a Caixa elevou o limite da cota de financiamento de imóveis usados de 50% para 70% e retomou financiamento de operações de financiamento, também com cota de 70%, para a aquisição de imóveis cuja construção foi financiada por outras instituições financeiras.
A decisão da direção da Caixa prenuncia uma concorrência mais acirrada nessa área. A Caixa vinha cobrando juros no crédito imobiliário acima dos praticados pelos bancos privados, uma das razões pelas quais vinha perdendo mercado nos últimos meses. Com os ajustes agora feitos, a expectativa é de que a instituição possa retornar à posição de liderança que detinha no mercado, quando chegou a responder por 70% dos financiamentos imobiliários concedidos no País.
A Caixa destinou R$ 82,1 bilhões para o crédito imobiliário em 2018, R$ 1,2 bilhão a mais que no ano passado (R$ 80,9 bilhões). A meta, segundo a diretoria da instituição, é financiar 650 mil unidades de habitação até o fim de dezembro, número que pode até aumentar, a depender da evolução da economia.
Fonte: O Estado de São Paulo
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