Sistema que monitora vagas e fluxo de carros ajuda a organizar os condomínios.
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De acordo com dados da última pesquisa do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), realizada em 2020, na cidade do Rio de Janeiro circulam mais de 2 milhões de automóveis. Um problemão não só para os responsáveis por planejar o trânsito no município, mas para quem precisa organizar o fluxo de carros e as vagas dentro dos condomínios. Nessa questão a tecnologia é sempre uma aliada. Sistemas inovadores, ágeis e seguros permitem organizar de modo prático o número de vagas e controlar o acesso de moradores e visitantes. Além de evitar confusões entre os condôminos, ajudam na segurança de todos.
Condomínios maiores, que têm um grande fluxo de entrada e saída de automóveis, precisam de equipamentos que facilitem a abertura dos portões. Marcelo Stenzel, diretor da Incotel Segurança e Sinalização, procura sempre visitar os imóveis para conversar com os administradores, conhecer os espaços e as demandas antes de implantar o sistema. “Fazemos isso para desenvolver uma solução adequada ao volume de tráfego e à disposição de antenas e câmeras. O controle de acesso veicular por tag permite a abertura da cancela ou do portão com alto fluxo e é ideal para condomínios com grande quantidade de veículos. Condomínios menores podem usar biometria digital ou facial, além de cartão por aproximação. Esse sistema é um pouco mais lento, pois exige que o morador pare o carro e acione a abertura da barreira. Em edifícios com alto volume de trânsito isso pode gerar engarrafamentos. O reconhecimento automático de placas (license plate recognition [LPR]) também auxilia quando o fluxo de veículos é alto.”
A Incotel está no mercado desde 1962 e tem uma linha completa de sistemas de acesso para casas e condomínios. Para Stenzel, um sistema que a Incotel desenvolve e é bastante procurado é o de gerenciamento do número de vagas. “Por ele podemos controlar o tempo de permanência de visitantes e o registro de grupo familiar, entre outras funcionalidades. Nosso software também permite o ajuste da abertura do portão ou da cancela conforme a distância desejada, o que facilita a entrada e a saída dos carros.”
Rodolpho Theil é síndico do Condomínio Rosa da Praia, na zona oeste da cidade. É um dos primeiros moradores do local. Tão logo assumiu como síndico quis resolver o problema das vagas na garagem. De acordo com ele, como não havia vagas marcadas, alguns moradores acabavam abusando e parando vários carros dentro do condomínio, o que gerava um desgaste muito grande entre os condôminos e os funcionários do prédio. “Cheguei a pegar uma senhora que, além de usar a vaga a que tinha direito, pegava a vaga de outro morador (sem ele saber) e alugava para outra pessoa. Era uma loucura. Fora os parentes e amigos que queriam todos parar dentro do condomínio, deixando muita gente que tinha direito do lado de fora. Então, quando assumi como síndico comecei a pensar em um sistema que resolvesse esse problema e desse mais segurança e organização à garagem.”
Rodolpho entrou em contato com a Incotel e explicou todas as necessidades que tinha. A partir daí a empresa desenvolveu um modelo novo que atendeu especificamente ao imóvel. “O sistema funciona como o ‘sem parar’ usado pelos pedágios e estacionamentos de shoppings, por exemplo. Assim que o veículo se aproxima, o portão já abre. O mais importante: verifica se já tem outro carro ocupando a vaga. Se isso acontecer, bloqueia o veículo na portaria. Vamos supor que o apartamento só tenha direito a uma vaga, mas o proprietário tenha três carros. Ele pode cadastrar os três, mas quando um deles estiver no condomínio, os outros não entram. A gente bolou esse sistema junto com a Incotel há alguns anos e o nosso sistema já foi reproduzido em outros imóveis.”
No Condomínio Brise, também na zona oeste, o problema com as vagas se repetia. Fernanda Barcelos é a síndica e lá moram mais ou menos 600 pessoas. O condomínio tem três blocos e 228 unidades residenciais. Com o novo sistema desenvolvido pela ABC Telecom, ela também conseguiu administrar e organizar as vagas na garagem. “Além de captar e controlar a entrada e a saída de veículos, também há câmeras muito boas espalhadas por todo o condomínio. Porquanto as imagens são armazenadas, podemos ver exatamente como o carro entrou e saiu do prédio, se estava amassado ou com arranhões. Isso evitou muita confusão, porque, às vezes, a pessoa parava em um supermercado, por exemplo, e algum cliente batia no carro. A pessoa não via, voltava para casa e estacionava sem perceber o que tinha acontecido. Depois, ao sair com o veículo novamente notava que ele estava amassado e achava que tinha sido um acidente na garagem. Com as imagens era possível ver que o carro já entrara amassado. As câmeras também ajudam a descobrir quando acontece um acidente dentro da garagem. Esse tipo de monitoramento acabou com muitas discussões entre moradores.”
Aline Marino é diretora comercial da ABC Telecom. De acordo com ela, o melhor sistema “é o integrado, pelo qual podemos ter vários sistemas trabalhando juntos, como o circuito fechado de TV (CFTV), sistema de monitoramento de câmeras ligados a uma rede central, alarmes, cercas de arame, controle de acesso para pedestres e veículos etc. Cada caso deve ser estudado para podermos avaliar e orçar o que mais se adapta ao cliente e ao local”. Rodolpho instalou 48 câmeras no condomínio, que cobrem todos os espaços internos – como garagem, escadas, elevadores e áreas comuns –, além de quatro que pegam a parte externa. “Essas câmeras do lado de fora estão interligadas com o centro de controle do município, que replica as imagens – se for necessário – para verificar roubos, furtos, acidentes etc. A gente ajuda na segurança do bairro e ainda protege os moradores.”
Outro ponto que deve ser observado pelos síndicos é a qualidade do controle de acesso. Eduardo Furtado, sócio da Rentel Soluções Inteligentes, diz que brinca com os clientes quando alguém procura a empresa para instalar esse tipo de sistema. Ele sempre afirma que “a Rentel vende um controle de acesso, mas que não dá só o acesso. Muita gente pensa que tendo a tag está controlado, mas o controle se dá quando o carro é monitorado ao entrar e sair, quando limita o número de vagas. Um sistema assim consegue dar acesso e controlar o acesso. Dá segurança e gestão pela qualidade e pela comodidade. Não vale a pena poupar, fazer um investimento pensando só no preço e não observar a qualidade, não ter uma boa manutenção ou usar equipamentos obsoletos. Não vai funcionar direito e, em vez de facilitar a vida de todos, vai dar muita dor de cabeça”.
Fernanda é sócia da empresa Síndico Rio, que atende a mais de dez condomínios residenciais e comerciais. Para vários deles contratou um sistema de vigilância completo. “Em todos os pontos temos câmeras com boa definição. Conseguimos pegar as pessoas chegando, seja morador, seja visitante, o que está entregando, o caminho que fez até os elevadores e dentro deles. Certa vez conseguimos socorrer um morador porque vimos que ele estava passando mal dentro do elevador. Já flagramos brigas e conseguimos saber como tudo começou. Não fica só em uma versão. Quanto mais investimento em segurança em um sistema digital, a história passa a ter início, meio e fim. Por isso é importante ter câmeras nos corredores, na garagem, nas áreas comuns, mas principalmente na entrada do condomínio, que é a porta de segurança do prédio e o primeiro e último acesso.”
E não é só isso. De acordo com Fernanda, essas imagens permitem que o síndico acompanhe a rotina do condomínio e consiga perceber áreas que precisam de uma reforma, porque nunca são usadas, ou áreas que precisam de mais iluminação, porque ficam muito desertas à noite. “É importante ter consciência que as câmeras estão ali não para flagrar coisas ruins, mas para dar segurança e conforto para os moradores. Ajudam a inibir o mau comportamento e a identificar melhorias para toda a estrutura do prédio.”
A ABC Telecom está, desde 1996, no mercado de segurança eletrônica e conta com mais de 130 mil clientes. A Diretora Comercial da empresa afirma que o ideal na hora de contratar um serviço é prestar atenção no que está sendo oferecido. “Por exemplo, existem motores hoje em dia com abertura e fechamento mais rápidos, o que faz aumentar a segurança, pois evita que estranhos possam entrar junto com carro na hora do fechamento do portão. Quando se trata de nossa segurança, nossa família, nossos clientes ou funcionários, sempre é válido o investimento. Ainda que não seja um sistema barato, mas segurança, organização, tranquilidade e outros benefícios que o sistema traz compensam o custo.”
A Incotel, por ser fabricante de produtos de segurança e sinalização, fornece não só os sistemas de controle de acesso, mas também programações para alto fluxo. Controlar o tempo de permanência dos visitantes faz parte de um dos sistemas desenvolvidos pela Incotel. “Para garantir que esses visitantes não estejam fazendo atividades diferentes daquelas que são autorizados a realizar – como os entregadores, por exemplo –, nós conseguimos controlar o tempo que eles ficam nos imóveis. Isso é mais um ponto para evitar furtos e assaltos.”
A manutenção do sistema também é fundamental. De acordo com o sócio da Rentel, que atua no mercado desde 1992, se não houver esse cuidado, em poucos anos, poderá haver a possibilidade de se jogar o sistema fora. Para Eduardo Furtado, “a instalação do equipamento tem de estar agregada a uma assistência com suporte e manutenção, que precisa ser preventiva e corretiva”. O síndico Rodolpho também acredita que a manutenção é essencial. “Por exemplo, quando trocaram as antenas da Linha Amarela, houve uma interferência em nosso condomínio. Mas a empresa foi chamada e fez uma reformulação, com novos códigos, e ficou tudo certo. Além disso, quando o mercado muda alguma coisa, a gente tem que se atualizar.”
Ele acrescenta ainda que, na hora da contratação, certamente “o custo é fundamental, afinal, estamos lidando com o dinheiro de todo mundo e o orçamento em geral é muito apertado. Mas gastar mal é pior ainda. Se for para instalar um sistema que vai funcionar mais ou menos o melhor é não gastar, porque não vai solucionar direito, vai ter reclamação e ainda se perde a oportunidade de fazer alguma coisa boa para o condomínio”. Além disso, na hora de escolher a empresa, o importante é analisar o histórico, as obras que ela já fez e se os resultados foram bons. “Sempre oriento que o síndico verifique a documentação da empresa, se está de acordo com o pagamento dos funcionários, se tem um mercado saudável, se não tem problemas com outros condomínios. Checar o histórico da empresa, o pagamento com os fornecedores. Imagina se ela não consegue comprar produtos no mercado? O restante vem automático: uma empresa que toma todos esses cuidados não vai fornecer um equipamento ultrapassado, pelo contrário, vai estar atenta a todas as novidades. Ter uma empresa parceira é o ideal”, afirma Fernanda.
Serviços:
Rentel Soluções Inteligentes
(21) 2547-2728
rentel.com.br/
Incotel Segurança e Sinalização
(21) 2270-0203
incotel.com.br
ABC Telecom
(21) 3312-4400/98214-4744
abctelecomrio.com/
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