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Projeto paisagístico de piscinas

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Plantas devem ser escolhidas com critério

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Quem não se encanta com um belo jardim? O verde por si só faz muito bem aos olhos, mas quando nos deparamos com um belo projeto paisagístico, a sensação de bem-estar é muito maior. A beleza de um jardim bem-feito e com a manutenção em dia salta aos olhos, não tem como não admirar.

Katia Neves, paisagista e diretora da Katia Neves Jardins, faz coro: “A manutenção, de forma geral, deve ser frequente para manter o espaço sempre com bom aspecto de conservação, principalmente por ser uma área onde normalmente pessoas se reúnem. Retirada de folhas secas; corte da grama; limpeza das palmeiras; controle de pragas e doenças; adubação frequente; esses são itens que não devem ser esquecidos.” Porém, ela faz um alerta: “É preciso ter atenção em relação aos produtos químicos aplicados para a limpeza da piscina. Apenas alguns respingos, dependendo da planta, podem causar graves danos.” 

Em relação às plantas mais indicadas para o entorno de piscinas, a paisagista alerta para a questão do sombreamento: “É importante que seja feito um bom planejamento da área para que, futuramente, as espécies escolhidas não venham comprometer a incidência solar no espaço.  Plantas perenes, de folhas duradouras e copas altas, são muito usadas, como as palmeiras.  A grama é uma boa opção e não deve ser esquecida. Espécies floridas também são indicadas para colorir o ambiente, além de atrair insetos e pássaros. A composição de plantas de tamanhos variados deve ser usada para criar níveis diferenciados no espaço.”

Quanto às espécies que devem ser evitadas, Katia enumera: “Plantas com espinhos podem machucar os que frequentam o local e as que soltam látex (leite) podem provocar manchas na pele e até alergias. É importante também avaliar as raízes das espécies, pois as mais agressivas podem gerar problemas futuros, comprometendo a estrutura da piscina. Plantas que perdem as folhas em determinado período do ano também não são indicadas; o ideal é as de folhagem duradoura, para que suas folhas não sujem a piscina.”

E para dar aquele ar tropical, a paisagista enumera: palmeiras; coqueiros; grama esmeralda; helicônias; moreias; yucas; sagus; pandanos; fórmios; alpínias; estrelítzias. Você deve estar aí pesquisando no Google essas espécies para saber quem é quem, não é mesmo? Na verdade, nem basta saber quais plantas ficam bem no entorno da piscina, é preciso fazer uma bela composição entre elas para obter um bom resultado. Claro que a melhor dica é contratar um paisagista, mas Katia dá um spoiler: “Conjuntos de sagu com forração de liriopes; palmeiras com maciços de helicônias em seu entorno; estrelítzias com forração de grama-amendoim; grama esmeralda com moreias salpicadas dão bons resultados.”

Voltando à questão do sombreamento, piscinas com bastante espaço podem receber áreas de sombra, porém “devem ser muito bem planejadas, de forma que sejam bem aproveitadas nos dias de sol forte e temperaturas elevadas. Durante a elaboração do projeto, deve-se analisar as características das espécies escolhidas em relação ao tamanho da copa, altura máxima da planta em estado adulto, de forma que, no futuro, o espaço não seja prejudicado por excesso ou falta de sombra, para não comprometer as expectativas do condomínio. Devemos abusar do uso de palmeiras e coqueiros. Algumas espécies de árvores, como a Bauhinia forficata (pata-de-vaca), são interessantes, pois têm belas flores e sua copa não é muito densa”, explica a especialista. 

No quesito revestimentos a serem utilizados como piso da área da piscina, a paisagista tem algumas dicas preciosas: “O piso deve ser revestido com material que não esquente (atérmico) e é muito importante que seja antiderrapante para evitar acidentes, principalmente quando crianças frequentam o local. 

As possibilidades de material são muitas, algumas opções são:

  • Cimentícios atérmicos – produtos à base de cimento com mais resistência a manchas do que os convencionais; 
  • Deques de madeira – muito usados de maneira geral, são tradicionais e permitem fazer belas composições com pedras, como a de são tomé, por exemplo. É importante a escolha da madeira certa para esse tipo de trabalho, como ipê e cumaru;
  • Pedras – usadas com frequência, são excelentes para bordas de piscina. As mais utilizadas são mármore travertino, mosaicos de pedra portuguesa e são tomé. A forma de assentamento também pode fazer belos efeitos no piso;
  • Cerâmicas – as mais rústicas, como as vermelhas, são bonitas e usadas com destaque;
  • Porcelanatos – são opções interessantes, alguns têm tecnologia de primeira e são desenvolvidos especialmente para bordas de piscina. Apresentam um leque grande de possibilidades e detalhes, com qualidade excelente, tendo resistência a manchas, não desbotam e possuem versões antiderrapantes.

 

Serviço

Katia Neves Jardins
98191-4972/98677-0701

 

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