Bairro apresenta maior valorização pelo setor imobiliário, com crescimento de mais de 11% no valor do metro quadrado.
O bairro de São Lourenço, na Zona Norte, é o que apresentou maior valorização pelo mercado imobiliário neste ano em Niterói, com um crescimento de mais de 11% no valor do metro quadrado. É o que aponta a pesquisa realizada pelo Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi Rio), entre janeiro e agosto. A 4ª edição do Cenário Imobiliário de Niterói será apresentada em um café da manhã nesta terça-feira, a partir das 8h30, na Ademi-Niterói, onde será feita a análise completa de mais de 20 bairros para venda e locação no município.
De acordo com os dados analisados pelo Secovi, em janeiro, o metro quadrado de venda dos imóveis de São Lourenço custava R$ 3.708. Já em agosto, esse valor subiu para R$ 4.132, apresentando uma variação de 11,4%.
Recentes investimentos têm sido realizados nas proximidades do bairro. Um deles é a revitalização do Mercado Municipal de Niterói, na Avenida Feliciano Sodré. O espaço vai reunir gastronomia, cultura e lazer, estimulando a economia da região, o turismo e, também, melhorias no entorno. A expectativa é que a obra seja inaugurada no segundo semestre de 2019.
Esses fatores, segundo o presidente da Ademi-Niterói, Bruno Serpa Pinto, podem ser estimuladores para a valorização de São Lourenço.
“É um bairro com pouca amostragem e pouco adensamento. Não é um bairro com relevância econômica. Então, o Mercado Municipal vai trazer valorização para a região, não tenho a menor dúvida”, ressalta Bruno.
A Região Oceânica de Niterói também vem apresentando alta no preço do metro quadrado de venda, fato que Bruno Serpa atribui aos investimentos da TransOceânica, que vem mudando toda a mobilidade da área.
Em janeiro, Piratininga apresentava o preço médio de R$ 6.641. Oito meses depois, esse valor subiu para R$ 7.059, ou seja, 6,3%. Em Itacoatiara o cenário é o mesmo: uma valorização de 4,3%, com preço do metro quadrado por R$ 6.155 em janeiro deste ano e R$ 6.421 em agosto.
São Domingos, na Zona Sul, cresceu no mercado imobiliário, com uma variação de 2,6% no preço, que subiu de R$ 6.157 para 6.314. Ainda na região, o Pé Pequeno teve uma alta de 2,3%. Em janeiro, os imóveis do bairro tinham o preço médio do metro quadrado em R$ 6.532, aumentando para R$ 6.685 em agosto.
Num contexto geral, segundo o Secovi, o preço do metro quadrado para venda teve uma queda de 2% em Niterói, e o de locação de 13%, representando uma boa hora para investir na casa própria.
Em São Francisco, por exemplo, a queda foi de 5,2%. No início do ano, o valor médio do metro quadrado podia ser encontrado por R$ 8.569 no bairro. Em agosto, o preço caiu para R$ 8.128. Ao lado, em Charitas, o valor foi reduzido de R$ 9.258 para R$ 8.784, menos 5,1%.
Embora o cenário atual seja favorável para a compra, Bruno Serpa Pinto aponta que os preços nesses locais estão prestes a subir novamente.
“A expectativa de Charitas é de valorização, pelo simples fato do projeto de revitalização da orla. O bairro teve alguns upgrades, como a garagem subterrânea e o túnel. Esse quadro vai ser revertido rapidamente por causa desses investimentos em infraestrutura e o baixo nível de oferta”, prevê.
Outros bairros que apresentam imóveis à venda mais baratos é o Centro, com uma queda de 3,9% entre janeiro e agosto, e o Largo do Barradas, que apresentou variação de 4,5%.
FONTE: O Fluminense
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