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Nada melhor do que aproveitar a piscina do condomínio

Pelo que tudo indica, o verão de 2025 vai ferver de calor na maior parte do Brasil. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que alerta que as temperaturas vão ficar acima da média em praticamente todo o país. Para enfrentar o calorão, uma boa pedida é se refrescar na piscina do condomínio. Mas, para isso, a área de lazer mais cobiçada pelos moradores nessa época do ano precisa estar com tudo em ordem: bombas funcionando, sem vazamentos, água limpa e a presença de um bom guardião. 

“O ideal é não descuidar da piscina em nenhum momento do ano. Na cidade do Rio de Janeiro, raramente faz frio, então, muitos condomínios optam por manter a área aberta nos 12 meses. Por isso mesmo, a manutenção preventiva tem que estar sempre em dia. Nos condomínios que eu administro, a revisão é mensal, e temos empresas especializadas para cuidar das bombas, da limpeza e da contratação dos guardiões”, diz Paula Monteiro, que é síndica profissional e administra 15 condomínios na zona sul da cidade, um terço deles com piscina.

Um dos pontos fundamentais para o bom funcionamento do espaço é o cuidado e a atenção com a bomba da piscina. Allyne Duque entende do assunto. Ela é diretora da Nova Saturno Manutenção Predial. A empresa trabalha com assistência técnica e contratos de manutenção. Para Allyne, o mais importante é que o síndico siga algumas recomendações, como “realizar limpeza e manutenção periódicas; verificar e limpar os filtros regularmente para garantir um bom fluxo de água; certificar-se de que a bomba está instalada corretamente, conforme as orientações do fabricante, já que instalações inadequadas podem levar a vazamentos ou falhas; e manter o nível da água da piscina dentro do recomendado – níveis muito baixos podem causar superaquecimento da bomba”.

Para os condomínios que decidem fechar a piscina durante os meses mais frios, o ideal, segundo a diretora da Nova Saturno, é que o síndico siga as recomendações do fabricante para o armazenamento da bomba, evitando danos por umidade. A bomba também deve ser desligada durante tempestades. “Inspecione, regularmente, os cabos elétricos e as conexões para evitar curtos-circuitos. Utilize um timer para programar o funcionamento da bomba, para que não haja uso excessivo nem desgaste do equipamento. Se notar qualquer anomalia, como ruídos estranhos ou vazamentos, consulte um profissional qualificado para avaliação e reparo. Essas dicas podem ajudar a prolongar a vida útil da bomba da piscina e garantir que ela funcione de maneira eficiente e segura”, assegura Allyne.

Na hora de comprar uma bomba, o síndico deve verificar se ela é adequada para o tamanho e o volume da piscina. De acordo Allyne, da Nova Saturno, “uma bomba subdimensionada pode levar a uma filtração inadequada, resultando em água suja e, consequentemente, na possibilidade de problemas de saúde. A bomba de piscina desempenha um papel crucial na manutenção da qualidade da água e é responsável por garantir a circulação da água na piscina, o que ajuda a distribuir produtos químicos de maneira uniforme e remove a sujeira, mantendo a água limpa e saudável para os banhistas. Portanto, escolher a bomba correta é essencial para a eficiência e a manutenção da piscina”.

Impermeabilização deve estar em dia

A impermeabilização é outro fator que não pode ser deixado de lado para que a piscina não passe de um recanto de descanso e lazer para uma grande preocupação dos moradores. O descuido pode causar vazamentos que acabam atingindo outras partes do condomínio. Por exemplo, em piscinas que ficam em cima de garagens, a falta de impermeabilização pode acabar ocasionando infiltrações. Se o problema não for visto a tempo, começam os vazamentos, e aí só esvaziando o local para fazer a impermeabilização. Obra que pode levar de dois a três meses.  

Algumas vezes, a piscina dá sinais de que não está bem. “Um deles é a presença de gotejamento embaixo dela ou em sua lateral. Dá para ver uma mancha de umidade na estrutura ou um gotejar. Isso é um sinal de que há algum problema na impermeabilização que deve ser identificado e tratado”, explica o arquiteto Renato Giro, proprietário da Primer Engenharia de Impermeabilização, que está há 34 anos no mercado.

Giro explica que existe uma norma de manutenção predial que deve ser seguida: “O síndico tem que fazer, anualmente, vistoria na estrutura e nos equipamentos. E, nesse período, refazer os rejuntes. Tem muita gente que fica enrolando o ano todo, não cuida, e, quando chega o verão, vai correr atrás de consertar as coisas e acaba passando a estação inteira com a piscina fechada. A impermeabilização garante a segurança da estrutura, do patrimônio de todos. Se você deixar a água passar, ela vai deteriorar aquela estrutura e, no final, não vai parar de infiltrar, se você não fizer uma intervenção corretiva, e vai aumentar o prejuízo e o custo desse reparo.”

Para quem descobrir o problema nos meses próximo ao verão, o proprietário da Primer Engenharia de Impermeabilização tem uma solução paliativa. “Se você tem um único ponto de vazamento e não pode despender nesse momento, eu indico fazer um tratamento pontual, que não é corretivo, ou seja, não é a impermeabilização, mas pode dar uma sobrevida para essa estrutura, isto é, adiar a reforma. Sugiro fazer uma injeção de gel vinílico. A gente vem com um equipamento e injeta esse gel, com uma máquina especial, no ponto que está vazando. Ele penetra, faz o mesmo caminho que a água e vai virando um gel dentro dos poros do concreto, tapando o caminho que a água fez. Resolveu? Não resolveu. Muitas vezes, está lá e você criou uma dificuldade para a passagem da água. Ela pode buscar outro caminho ou pode dar um equilíbrio. Isso é uma possibilidade de retardar uma intervenção maior.” 

Paula disse que já aconteceu de ela começar a administrar um condomínio e encontrar uma piscina sem condições de uso. “Na ocasião, fiz uma intervenção rápida e direta. Acionamos uma empresa especializada na hora e fizemos o reparo necessário.” De acordo com Renato Giro, a própria água clorada pode causar danos ao material sem a manutenção necessária. “Ela vai passando pelos ferros da estrutura, aumenta o teor de corrosão desse ferro e se alastra dentro do concreto. Com o tempo, o dano vai se tornando maior. E recuperar a estrutura é muito mais caro do que ter a manutenção em dia.” 

Outro fator que deve ser observado é qual vai ser a utilização da piscina. Se é só para lazer ou se o condomínio oferece atividades físicas para os moradores. “Certa vez, cheguei a um condomínio e encontrei mais de 200 azulejos trincados. Conversa vai, conversa vem, descobri que eram oferecidas aulas de hidroginástica para os moradores, mas a piscina tinha um revestimento que não era adequado para essa prática de exercício. Conclusão, o esmalte do azulejo trincou todo. Tivemos que esvaziar a piscina e trocar os azulejos, dessa vez para um que aguentava a pressão. Por isso, é importante sempre dimensionar o uso da piscina”, alerta o proprietário da Primer.

O síndico que tiver dúvida pode procurar a Norma Técnica nº 16.740, de 2020, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece os requisitos para a construção e manutenção de piscinas. Nela estão definidos os critérios para garantir a segurança, a qualidade da água e o desempenho estrutural da piscina. A norma abrange aspectos como material, métodos de construção e sistemas de tratamento da água. Mas o que não pode ser deixado de lado é a contratação de técnicos e empresas especializadas para fazer as obras e os reparos.

Além de todo o cuidado com a manutenção, o uso da piscina também deve seguir regras de segurança. Na cidade do Rio de Janeiro, condomínios residenciais com piscinas maiores que 6m × 6m são obrigados a ter um guardião de piscina. Essa determinação é estabelecida pela Lei nº 3.728/2001. Seu descumprimento pode resultar em advertência e aplicação de multa aos responsáveis pelo estabelecimento.

Além do guardião, a lei cita que o condomínio precisa ter equipamentos de proteção, cadeira de observação e kit de primeiros socorros, como cilindro de oxigênio, boias e coletes salva-vidas, e ter em mãos todos os documentos com informações do responsável pelo condomínio, do guardião e da empresa contratada. De acordo com Igor Adan, CEO da Acqua Clean, as piscinas só podem ficar abertas para o uso dos moradores com a presença de um guardião. Se ela tiver apenas um funcionário, tem que fechar na hora em que ele for almoçar ou precisar ir ao banheiro. Nenhuma outra pessoa que trabalhe no condomínio pode substituir o guardião. “Para que as normas sejam cumpridas adequadamente, o síndico tem que fazer a divulgação clara dessas regras. Por exemplo, os condôminos têm que saber os dias e os horários em que o guardião trabalha no condomínio, o que pode e o que não pode ser feito na área, que o morador não pode entrar com garrafa de vidro, não pode mergulhar de cabeça, não pode correr em volta da borda, não pode deixar criança sozinha… Todas essas regras são medidas de segurança que devem ser cumpridas para o bem de todos. A piscina é um divertimento coletivo.”   

Para maior segurança dos usuários, ralos de sucção precisam ter equipamento de proteção e botão de desligamento rápido. O serviço deve ser feito por uma empresa especializada, de modo que todos os condôminos tenham acesso ao botão de emergência e saibam onde encontrá-lo. As bombas também não devem ser ligadas durante o horário em que a piscina está aberta ao público.

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro, no Brasil, o afogamento é a segunda causa geral de óbito entre crianças de 1 a 4 anos e a terceira em jovens de 10 a 14 anos. Então, além das normas de segurança que o síndico deve seguir, é importante ressaltar que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não permite que crianças com menos de 10 anos fiquem sozinhas em piscinas, mesmo com o guardião. Durante o verão, alguns síndicos costumam ampliar o funcionamento da piscina e, para isso, contratam guardiões extras para estender o horário de funcionamento e atender à alta demanda. 

Igor Adan, da Acqua Clean, destaca outras funções importantes do guardião. “Antes de ele abrir a piscina, é o responsável por fazer o tratamento da água, analisando se os padrões estão estabilizados e adequados para o banho. Outro benefício de se contratar um serviço terceirizado é que, em caso de falta, atraso ou férias, a empresa tem como substituir o guardião.” A Acqua Clean faz parte do Grupo Cara de Tigre e está há mais de 15 anos no mercado. Todos os funcionários contratados pela empresa são pessoas treinadas e que têm registro no Corpo de Bombeiros.

Então, na hora de fechar um contrato de qualquer serviço que envolva a área da piscina, em primeiro lugar, deve ser levado em conta que a empresa e os funcionários tenham conhecimento técnico e todos os documentos, impostos e certificados em ordem. Os funcionários devem ser qualificados e treinados. No caso dos guardiões, ele precisa ter registro no Corpo de Bombeiros. Caso não o tenha, se acontecer algum acidente, o síndico responde legalmente junto com o funcionário. “Além da questão da certificação técnica, são essenciais a qualidade e a rapidez no atendimento, além da confiança no serviço da empresa”, conclui Paula. 

 

Serviço:

Acqua Clean
(21) 3597-0204/96480-0570
acpiscinas.com.br


Nova Saturno
(21) 2245-4208/99988-1443
novasaturno.com.br


Primer Engenharia de Impermeabilização

(21) 2266-3325/97405-7096
primerengenharia.com.br

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