Uma investigação detalhada pode levar a diagnóstico preciso e econômico
Quando aquela mancha aparece no teto, já pensamos logo na dor de cabeça que um vazamento pode causar. Durante décadas, a única forma de descobrir vazamentos era quebrando tudo até encontrar a origem do problema. O gasto era enorme, sem contar a poeirada e a chateação, e o pior de tudo: às vezes inutilmente.
Agora não precisa mais ser assim. O conserto pode ser muito mais rápido e econômico. Empresas têm investido em soluções inteligentes para a detecção de vazamentos invisíveis por métodos não destrutivos, investigando e observando. Testes com corantes em ralos, vasos sanitários, rejuntes e fissuras fazem parte do pacote. Isso pode demandar dias, mas a solução costuma ser certeira.
Além do trabalho de pesquisa, as empresas também contam com novas tecnologias. “Hoje profissionais autônomos e empresas credenciadas no mercado utilizam equipamentos para a identificação de vazamentos; algumas dessas empresas, inclusive, oferecem cursos de especialização na área. Entre muitos detectores de vazamentos há os geofones digitais ou eletrônicos e os sensores de ruídos, que são capazes de descobrir vazamentos não visíveis a olho nu”, explica Alexandro Sebastião Oliveira, diretor da SCM Engenharia.
O geofone funciona como uma espécie de ultrassom, que capta ruídos e vibrações de vazamentos em dutos subterrâneos com até um metro de profundidade. Com ele é possível encontrar escape de água até nas menores fissuras e em encanamentos de todos os tipos. Segundo o diretor da SCM Engenharia, que tem mais de 25 anos de experiência em reformas condominiais, esses equipamentos são usados em vazamentos muito difíceis de se localizarem.
Clarisse Mota é síndica do Condomínio Barbacena, na zona sul do Rio de Janeiro. Para ela, o vazamento é um problema silencioso e muitas vezes só dá para saber que ele existe quando aparece algum sinal. Começa em uma área e acaba migrando para outras localizações, tornando ainda mais complicada a situação. Para tentar evitar esse tipo de transtorno, ela orienta os condôminos que “observem pequenas alterações dentro de casa, como a intensidade da água que desce pelo vaso sanitário, o pinga-pinga de torneiras e, em qualquer desses casos, que chamem logo o porteiro-chefe para que seja providenciado o reparo o quanto antes”.
Com o isolamento social provocado pela Covid-19, que começou em março de 2020, houve aumento nas buscas de vazamentos, especialmente com a chegada do verão. O alto consumo de água e o maior tempo em casa fizeram com que muitos moradores ficassem atentos não só ao desperdício, mas também à identificação de infiltrações no interior das residências. De acordo com dados divulgados pelo Google Trends, as pesquisas por termos como “caça-vazamento de água”, “detecção de vazamento” ou buscas similares cresceram mais de 500% nos últimos anos.
Tubulações deterioradas pelo tempo, furo em paredes sem que se verifique por onde passa a tubulação, conexões sem vedação, torneiras com problemas são os grandes vilões causadores de vazamentos e de desperdício de água em um condomínio. O diretor da SCM Engenharia acredita que “a manutenção periódica e preventiva ainda é a melhor solução para que sejam reduzidas falhas, desgastes ou colapsos tanto das tubulações hidrossanitárias como da estrutura de uma edificação”.
A SCM Engenharia atua no mercado de serviços de reformas internas e externas de um condomínio, além de impermeabilização. Para o diretor da SCM, “quanto mais rápido o vazamento for descoberto, mais rápido haverá solução, o que fará com que haja redução no custo dos serviços de reparo, bem como diminuição dos transtornos causados, uma vez que vazamentos se propagam rapidamente”.
Por isso mesmo é necessário chamar um especialista. Para o sócio-gerente da Engevio, Ivo de Souza e Silva Júnior, obras realizadas por profissionais não qualificados são as maiores causadoras de vazamentos e infiltrações. Os síndicos precisam estar sempre atentos e informados para que não precisem executar um serviço de tanta responsabilidade várias vezes. “Na hora de escolher uma empresa é importante levar em conta o tempo de atuação que ela tem no mercado, as referências, a idoneidade, o compromisso de execução e o material que ela vai utilizar. Fazendo isso evitam-se problemas futuros”, orienta o sócio-gerente da empresa.
A Engevio está no mercado desde 1988. Além de impermeabilização, ampliou sua área de atuação incluindo reformas e construções. Ivo, sócio-gerente da empresa, e os outros sócios fazem questão de supervisionar as obras pessoalmente. Ele acredita que, além de equipamentos de ponta, a experiência dos funcionários também é fundamental para a excelência do trabalho.
Clarisse é síndica desde 2010. O condomínio que ela administra tem 12 andares e 96 apartamentos. Na hora de contratar ela verifica se os funcionários usam equipamentos de proteção individual (EPIs) e se são especializados no assunto. Durante a pandemia, além de os moradores continuarem trabalhando de casa e com os filhos em aulas virtuais, as obras e mudanças de pessoas transitando no condomínio aumentaram bastante desde junho de 2020. “Para lidar com tudo isso e evitar conflitos entre os vizinhos, só com uma negociação intensa para conseguir entender o lado de todo mundo e solucionar o problema de todos. Se um não ajudar o outro, o bicho pega. Para evitar transtornos, portanto, a prevenção é extremamente importante.”
Desde 2019, Clarisse está fazendo uma grande obra de impermeabilização do playground do condomínio. “A manta estava vencida e, com isso, quando chovia, atingia toda a garagem do G3. Uma parte do teto até desabou. Foi trocado também o piso. Outras obras de impermeabilização já foram feitas durante a pandemia: no teto da casa de máquinas e no teto do prédio. Essas obras foram feitas em parte por prevenção e em parte por causa de vazamento. No caso do play, só se descobriu o vazamento quando já era tarde.”
Para evitar contratempos, o diretor da SCM Engenharia orienta que “toda impermeabilização deve ser verificada, em períodos predeterminados, em cisternas, caixas-d’água, piscinas, playgrounds e marquises. Infelizmente, quando ocorrem problemas com a impermeabilização, orientamos que não sejam feitos remendos. O remendo funciona por um período muito curto de tempo e o problema vai persistir. Cuidados redobrados devem se tomar com áreas impermeabilizadas no que se refere a instalações de equipamentos como antenas, grades etc., uma vez que há a necessidade de furação da laje para a fixação desses elementos”. Nos banheiros, nas cozinhas e nas áreas de serviço, ele também indica que se façam os processos de impermeabilização e que não seja usado somente o rejunte.
O sócio-gerente da Engevio reforça que “a impermeabilização deve ser feita em lajes, paredes, enfim, em tudo que possa proporcionar infiltrações que prejudiquem a estrutura da laje. Isso vai ajudar, e muito, a diminuir os problemas de vazamento. Normalmente a garantia de um serviço de impermeabilização é de cinco anos, mas, se for bem realizada, pode durar mais tempo. É sempre bom checar com quem fez a obra”.
O importante é que o síndico e os moradores estejam de olho em tudo o que acontece no condomínio e prestem atenção aos menores sinais. “As normas condominiais devem ser obedecidas. Ao morador cabe fazer a manutenção periódica de toda a tubulação referente às áreas molhadas, que correspondem a banheiros, cozinha e área de serviço de seu imóvel. O condomínio se responsabiliza pelas áreas comuns, as edificações, tanto quanto é responsável por informar os condôminos e orientá-los quando há vazamento”, orienta Alexandro.
Clarisse está sempre atenta e há anos consegue segurar a peteca para equilibrar as contas e fazer os reparos necessários, sempre orientando os moradores para evitar o desperdício.
Serviço
Engevio
(21) 3550-1424
http://engevio.com.br
SCM Engenharia
(21) 3085-5257/99596-5105 (WhatsApp)
www.scmengenhariarj.com.br
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