Com os parceiros certos fica mais fácil
Que síndico pode afirmar que já ouviu a palavra “obra” e não sentiu aquele calafrio? Quase nenhum. O fato é que quando os condomínios precisam de obras, isso costuma trazer, além de muito trabalho, uma série de problemas inesperados e inadiáveis. E não tem como dar o famoso jeitinho. Muitas vezes, é preciso solucionar o problema imprevisto para só depois iniciar a obra planejada inicialmente.
Foi o que aconteceu no Centro Empresarial México 41, no Centro do Rio de Janeiro. O síndico Roberto Fazolino, que está no comando desse condomínio e planejou a reforma da portaria e logo de cara precisou incluir um reparo de tubulação no orçamento. É o que conta Welliton Oliveira, sócio da WOS Engenharia, empresa especializada em construção e reforma de imóveis corporativos e residenciais responsável pela execução do projeto. “A tubulação de incêndio, que passava por baixo do piso da portaria, precisava de um reparo; então, antes de começarmos, tivemos de fazer esse conserto para seguir com a obra planejada.”
Em prédios mais antigos é comum acontecer esse tipo de surpresa, mas estar preparado para lidar com a situação é fundamental para evitar ainda mais gastos desnecessários. E por falar em obras em prédios antigos, o síndico Roberto Fazolino é expert no assunto. Desde que começou a atuar como síndico, já fez um bocado de obras no antigo Edifício Civitas, agora Centro Empresarial México 41, um prédio comercial de 19 andares e 185 unidades que sedia empresas, sindicatos, consultórios médicos e escritórios de advocacia, entre outros. “Antigamente os elevadores não funcionavam, costumavam ficar parados e quebrar, então tínhamos que subir escadas constantemente. Por conta dessa insatisfação, resolvi me candidatar como síndico e logo de cara instalamos elevadores inteligentes para que esses problemas não se repetissem. Foi um cronograma de trocas que levou em torno de três anos para ser concluído”, conta o síndico.
Mas quem passa pela Rua México não deixa de notar a imponência da nova portaria do condomínio, que acaba se destacando de outras portarias de prédios da mesma região. “Nosso prédio é muito antigo, da década de 1930 ou 1940, e a portaria não tinha reforma havia muitos anos, era praticamente a mesma desde a época da fundação. Havia a necessidade de modernização, climatização e até mesmo de maior segurança, com cadastro de visitantes, uma ação que se faz necessária nos dias de hoje. Apenas colocar as catracas não resolveria nossos problemas nem modernizaria o ambiente, e nós precisávamos tanto da modernização quanto de mais segurança para os condôminos e visitantes. Contratamos um arquiteto para que pudéssemos fazer tudo como queríamos. Com base no projeto, fizemos cotações, demos ciência ao conselho e depois as contas foram aprovadas. De maneira geral, tudo foi mudado. Só conservamos as portas antigas, a fachada do prédio e a porta de ferro, que é muito bonita. Mudamos teto, piso, luminária, portas dos elevadores, balcão de atendimento e contemplamos um espaço para a entrada de pessoas com necessidades especiais. O elevador inteligente tem até uma tecla específica para dar mais tempo antes de a porta fechar quando tem pessoas com necessidades especiais a bordo. Essa obra foi projetada e realizada em cerca de oito meses, e nos orgulhamos muito do resultado”, conta o síndico.
Welliton Oliveira, sócio da empresa que executou a obra, conta que a proposta do arquiteto responsável pelo projeto, Rodrigo Dinelli, era um retrofit, que é uma obra que conserva a estrutura original e acrescenta material e equipamento mais modernos. “Inicialmente, a portaria tinha um pé-direito baixo; no entanto, quando demolimos parte do teto descobrimos um pé-direito muito alto, então o projeto foi adaptado para usar essa vantagem. Além de toda a execução, gerenciamos os contratos de instalação de novas catracas, de porta automática e da vidraçaria. Aliás, os espelhos são os queridinhos do prédio. Todos que passam por eles adoram. Dou destaque também para a luminária do teto e o do balcão, que, por ser escuro, dá um contraste muito bacana com os elementos mais claros. O projeto ficou muito bonito e foi bem executado. A portaria virou referência naquela rua porque ficou realmente muito diferente das outras”, conta Oliveira.
Quem fiscalizou a execução da obra foi o arquiteto Julio Cesar Miller, sócio da empresa MVM+Miller, especializada em projetos e gerenciamento de obras. “Atuei como consultor na parte executiva do projeto e gerenciei a obra. Como foi um processo num prédio antigo, nos deparamos com algumas particularidades. Logo no começo da obra, fizemos a troca da tubulação de incêndio que estava comprometida. Tivemos que romper o piso, substituir a tubulação e recolocar o piso. A parte das instalações elétricas fugiu um pouco do previsto, mas conseguimos seguir com os acabamentos. Criamos um painel novo para colocar os nomes dos condôminos do prédio e ficou superinteressante. É um painel grande, de vidro, com os nomes adesivados. A portaria em si não é muito grande, então propus usar gesso em baixo e deixar visível o pé-direito alto para a portaria ganhar mais imponência. Além disso, a colocação estratégica de espelhos proporcionou mais amplitude ao ambiente. Conseguimos alcançar uma linguagem de arquitetura muito moderna. Tivemos muito cuidado em inserir os elementos – painéis de tons madeira e branco –, com atenção para ficar elegante sem exagerar. A ideia era construir um ambiente moderno e aconchegante, para ficar condizente com os elevadores, que foram modernizados anos antes. Foi um desafio grande porque o espaço era limitado e as instalações muito antigas, mas a linguagem ficou surpreendentemente mais moderna. Na portaria, você tem a impressão de que está num prédio recém-construído. Não posso deixar de dizer que projetos como esse só são bem-sucedidos graças às mentes abertas dos tomadores de decisão, que, especificamente neste caso, entenderam a ideia de incorporar novos conceitos e confiaram no trabalho dos especialistas. Inclusive, a equipe toda deve ser parabenizada pelo excelente trabalho. Cada um deu sua contribuição e tem seu crédito para o resultado ter sido tão bacana”, conta Miller.
A Cipa oferece soluções de crédito para condomínios
Todo síndico tem muitas obrigações a cumprir em seu condomínio, inclusive algumas que podem ter implicações legais em caso de negligência. Uma obra emergencial, por exemplo, não pode deixar de ser feita. Exigências do Laudo de Autovistoria tampouco. Fora outras inúmeras contingências que podem ocorrer no universo condominial, inclusive despesas trabalhistas, que podem ter grande impacto no orçamento, principalmente em tempos tão difíceis. Ciente das dificuldades econômicas que alguns condomínios podem estar enfrentando nesses tempos de pandemia, a Cipa, por meio de parcerias, buscou soluções de crédito para que os condomínios possam organizar seu fluxo de caixa e começar o ano sem preocupações financeiras. Para saber mais sobre como beneficiar seu condomínio com essa novidade, entre em contato com seu assessor.
Serviço
MVM+Miller
(21) 99726-4237
WOS Engenharia
(21) 97928-8882
wosengenharia.com.br
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